Quando soube do fim da guerra
Fantasmas me apavoravam
Anunciando que tinha te perdido
Meu friável coração teimava em acreditar
E em um dia frio, vi através do horizonte
Sua sombra vindo em minha direção
Cambaleando fraco, porém intacto
O cheiro de teu suor me fez renascer
O toque de nsua pele me fez estremecer
Sua alma, clareava meus olhos opacos
Como tinha medo de tocar o vapor úmido...
Esqueça a espada,
Esqueça as guerras
Esqueça as atrocidades
Esqueça os feridos e os mortos...
Meu abraço te guardará do caos do mundo
Olhe o mar longíquo que dança conosco
Beba o vinho do porto que guardei pra ti
Segure minha mão, prometa não me abandonar de novo.
Espartano,
contigo irei até onde os ventos são secos
Irei aonde existam vidas e beldades
Te encorajarei a dilacerar as maldades.
- Rosa
Lady Byron
2 comentários:
Acho ki nada me aconteceu
não sei.
No luar que ontem se deu
a necessidade se fazia tortura
porém onde estava espartano
para trazer infalível cura?
O espartano fugiu de mim
fugiu com um incógnito alguém
e no crepusculo
me esqueceu...
As malas arrumo
e levo comigo a espada deixada
pois disse-me
jamais voltarei a guerra
vou atrás daquele
que fez e faz aproximar-me daquela
que em seus braços
em prosa sentí.
não sei quanto durará
viagem que almejo voltar logo
pois alguém me espera
E a decepcionar-te me decepciono.
refugiei-me no violão
aquele que correspondeu
e dele surgiu o momentinho
que em cornucópia a chuva regeu.
O retorno de Espartano
Bom dia Rosa adormecida
tu esperastes noites e dias
e afadigastes por tolo espartano
que também na tua falta vivia.
Por loucura te abandonei
em mim surgiu descontentamento
O mundo está desandado
e da revolta o comportamento.
A noite passastes sem mim
Aflita a lua nos olhava
Duas criaturas a ausência sentiam
essência que conosco pela noite sonhavam.
E na falta de minha presença
sumptuosa lua à acalentava
a meu pedido encarecido
que em saudades sintilava.
volto-me hoje
abandonar-te espero jamais
teu sabor em palavras descrito
fascina-me cada vez mais.
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