Oh, vívida luz que tão cedo tremula,
Não cansas de me desancar
Testemunha é o brilho ofuscante do Sol
Que desatina minha dúvida nua.
Não cansas de me desancar
Testemunha é o brilho ofuscante do Sol
Que desatina minha dúvida nua.
Nova carnificina que me persegue
Se esconde por trás do seu doce cheiro
e antes que até o céu me negue
Tenho despertado o meu intocado desejo.
Tocar-te a alva pele fria
Coberta por murchas rosas vermelhas
e a voz, que fala-me ás orelhas
é cega pela noite sombria
Oh, cândidos nomes embaralhados
Completa-me a alma indigente
Com os bocejos e gracejos do inconsequente
Sem preocupar-se com os cabelos enlamedados.
E nessa batalha tão ambígua e nefasta
Desapareça-me as cóleras e medos
e onde apenas havia fogo e fumaça
Hoje canta a música, e faz-te cortejos.
Lady Byron
(Nayara K.)
4 comentários:
Já tão lúgubre
minha dúvida não é,
nossa eufonia poética
se completa e repleta
a interminável prosa apeia:
na arte amar-te em marte?
ou
amar-te ao mar te amar???
Dúvida Nua!
♥TEAMO!
Essa dúvida que possues
está entre as mais intransitáveis para os nossos pensamentos humanos,
não te preocupes Rosa minha
terás a resposta quando menos imaginar.
Belo poema;lindo.
Pode linkar com certeza é uma honra..estou linkando vc também.
Beijos
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