Névoas de veneno que exalavam ódio
Seu hálito quente e ácido
Tudo a me conspirar as banalidades estúpidas
Desapego-me a ti cada vez mais
Era a hora de me ver contente por vitórias,
Não vê, não sente, não quer...
Tão pequeno o coração empedrado de raiva.
Resquícios do que foi algum dia amado
Hoje me saem da alma,
cárcere de um prisioneiro acorrentado
E que já não fostes, mal consumado
Devias ao menos a idolatria que não tens
Navio negreiro onde repousa os teus sentimentos
Devias ao menos o orgulho que não tens
Digerido pelos seus vermes da luxúria.
E se a falta sentires de mim algum dia
Procure-me onde os abraços são mais apertados
os amores, mais verdadeiros
e os beijos doces mais molhados.
Nayara K.
(Lady Byron)
5 comentários:
Entrar em teu mundo de palavras é parar..respirar e voltar para tuas palavras...fortes...poderosas...e de uma verdade de ums mistura que de tão incomprensivel se torna compreensivel quando menos notamos..por que é assim as palavras..faceis...ocultas...mais nunca dificies quando postas pelo coração...e o teu traz perolas negras...e que por isso são maravilhosas....que venham a tona..que saem de sua concha dura...
Poesia...o doce mel da vida. Ritmos e palavras se debatem em prazer inigualável.A expressão da vida, do amor...
Lindo demais.
beijos
Dê-me um abraço e saberás onde quero que tu ficas!
EUTEAMO!
Nesta balada chamada vida coincidimos em dançar a mesma música!
♥
Nossa.. simplesmente adoro seus poemas. São obscuros e belos. Instigantes. Interessantes. E sempre me fazem refletir.
Parabéns. E obrigado por me adicionar à você. Também te adicionei aos meus blogs favoritos.
Até a próxima.
*DB*
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