Sinto que sou prisioneira de seus braços
Carinhos trocados sem pretextos
E caio na armadilha que eu mesma planejei
Somos articulados e perigosos quando estamos juntos.
Sinto o gosto da sua língua
E minha alma está sangrando as feridas
Corda no meu pescoço apertada com força
Tu vens, singelo, desamarrar-me.
O seu sorriso me envenena
Poções que preparas apenas com o olhar
Estamos quentes, suados e entrelaçados
Calculo errado e me despedacei em outra constante.
Vá, vá embora sugador de sonhos
Mágico da ilusão, eu não quero entregar-me
Lamentos cor de terra sujam minhas mãos
E memórias de barro estão dissolvendo-se.
E no som de uma música inebriante
A última nota faz-se soar na melodia assombrosa
E acabamos por deitar-nos vagarosamente
No mesmo leito que cheira a carne.
Voam rumores e memórias
Até as vozes se dissolvem
Sobramos eu e você
Algo que não deveria ter acontecido.
Nayara K.
(Lady Byron)
"(...) É tão certo, quanto o calor do fogo, e é tão certo, quanto o calor do fogo. Eu já não tenho escolha, participo do seu jogo, participo... Não consigo dizer, se é bom ou mal, assim como o ar, me parece vital. Onde quer que eu vá, o que quer que eu faça, sem você não tem graças. (...) "
Capital Inicial - Fogo
4 comentários:
Li agora como um sussurro ao meu ouvido. Coisa de louco! Perigo é ler teus versos, isso sim. Deixa a gente meio que em chamas. rsrs
TEAMO
pequenas volúpias doces pra ti ;)
♥
Olá,
Linda tua poesia,tocou-me profundamente, parabéns. Muito sensual, caliente...
Doce beijo
Lady,
O desejo é como o puro fascinio pelo abismo... algo irresistivel que nos chama como a frescura de uma fonte onde saciamos a sede...
Belo o teu poema!
Ternos beijos...
Que lindo. Adorei tanto a imagem quanto o que escreveu ;)
~Amo essa música do Capital, é perfeita. Até a próxima. Comente no meu blog.
*DB*
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