Somos como a Lua e o Sol em um contato imediato,
Vedados ao amor impossível e ao orgulho inevitável,
Trajamos nossas armaduras de ferro moldado,
Prendemo-nos na sacrilégia loucura inenarrável.
É uma droga ilícita que nos transporta,
Viajando sobre mares quentes e ventos gelados,
Obra de arte de uma tenebrosa natureza morta,
Vejo em ti os gritos de socorro intactos.
Abrace-me novamente em seus ternos braços,
Seremos o eclipse imediato de dores,
Não julgue-me pelas coisas que faço,
Nunca contentando-me com os resquícios de amores.
Com as costas na parede, me arranho até sangrar,
Quero você, inclícito homem, fonte de alucinações,
Na minha boca o gosto do último beijo irá repousar,
E na memória os suspiros, as causas e emoções.
Nayara K.
(Lady Byron)
2 comentários:
Ai, que lindo! Que forte! Adorável. É pequeno e gostoso de ler =)
~Até a próxima, Nay. Passa no meu blog hein! u.u
*DB*
Hey Nayara
Que bela poesia, forte e sincera... Suas palvras e frases cantam, harmonizam, resplandece dentro da melodia! Lindo
beijos
Postar um comentário