quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Amor casual

Tua mão acaricia minha pele alva,
sinto o mel que derrete-me toda
Não nos enquadramos no perfil ideal
Somos movidos pela casualidade do fatal.

Venha me possuir dessa maneira áspera
Faça-me tua escrava nesta noite escura
Deixe a janela aberta para curar o suor
Meu ventre grita por teu corpo.

Mas cedo demais tudo de desfalece
Sonhos viram fumaça preta
Os lençóis fedem a carne.

E nada mais tem fundamento
Pois somos casuais demais nos encantamentos
E nos entregamos á luxúria.

Nayara K.
(Lady Byron)

2 comentários:

A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO disse...

Não nos enquadramos no perfil ideal...

Venha me possuir dessa maneira áspera...

Faça-me tua escrava nesta noite escura...

Meus trechos preferidos do teu poema carnal já foram vivenciados ou são anseios não satisfeitos da tua alma de mulher?

A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO disse...

Eu é que agradeço sua resposta, e sobre o texto do meu blog eu não havia pensado que esta é, ou pode ser uma característica "específica" da mulher comtemporanea.

Uma dúvida muito sincera mesmo:

- Qual é a diferença entre Lady Byron e Nayara?
É uma dúvida clichê...mas o que fazer?

Beijos!