sábado, 22 de agosto de 2009

Pequeno poema extenso

E aqui me encontro novamente
Parada e andando em direção á um nada
Dizendo e repetindo
as palavras
consumidas e consumadas
Respirando e sufocando
Tendo em mente o mais profundo dos anestésicos.

Assim, sendo eu, vejo como as coisas passam
elas, as coisas e as pessoas
que cantam
aves que gorjeiam
É festa! dizem-me os sentimentos internos
E nada de desprezo pelos homens.

Ouça o som abafado que vem de longe!
Está perto do seu corpo, e te acaricia
Belo e intocado como cinzas
Lágrimas e pessoas passando
te deixando
vão embora. Todas.

Os seres desprezíveis permanecem
e se faz um círculo de coisas novas
mundos novos
em um velho contexto.

Nayara K.

4 comentários:

Daniel Braga disse...

Aiin.. eu adorei. Ficou lindo. A escolha das suas palavras foi muito boa como sempre.

~Até a próxima.

*DB*

Ademerson Novais disse...

Olá amiga..quanto tempo não somos presenteados com tuas palavras....espero que esteja tudo bem com vc...

Bjs

Ademerso Novais de Andrade

A.S. disse...

Lady...

Ouvi um som abafado vindo de longe!
Senti...


Beijos!

Ramon de Alencar disse...

...
-Um velho contexto a tudo que é novo. No final nada mudou.