quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Soneto do viver


Meu filho terá um nome estranho
Será guerreiro, terá coragem, e se assustará mesmo assim.
Mas as coisas vão e vem, vem e vão
E para onde irá o filho que talvez nem venha?

As pessoas andam sem parar, pra cá, pra lá
E o amor que não resta o tempo?
Não, meus caros amigos, tempo é trabalho do dia que está
Tempo é dinheiro do dia que virá.

Seria necessário que todos fossem felizes
Cantassem, dançassem, chorassem e amassem.
Talvez... Ah, o Amor.

Esqueça o tempo que tanto te consome
Preocupe-se menos com essas coisas ínfimas
Dê um valor imensurável á vida!

Olhe ao seu lado e ame o desconhecido
Segure a mão de sua pequena criança
Diga que ela nunca foi o tempo que passou
Ela sempre será o tempo que passou, o que é, e o que virá.

Desperdice menos sua saliva falando maldades
Mas a gaste com beijos longos
E se nada disso chegue um dia para você
Talvez é porque não tenha aberto os olhos.

Seja o que você quiser, aonde quiser.
Liberte-se desse rótulo social
Grite de alegria, chore por amor.

Ria das coisas simples, as graças sem graça
E fale com as paredes se ninguém quiser te ouvir.
Mas seja, ame, viva.

Nayara K.

Um comentário:

Mateus Araujo disse...

Sim, isso foi... ABSOLUTO!
Eu me (co)MOVO quando vejo isso, e nunca mais volto como era, os segundos são valiosos, e vc também
puts.. cara.. como te amo sua bruxinhaa q me enfeitiça de todos os modos *_*